sábado, 2 de abril de 2011

INOVAÇÃO ACADÊMICA NA AMAZÔNIA

A UFOPA aposta na inovação, interdisciplinaridade e formação em ciclos

Por João Nunes de Brito*

O governo federal sancionou a Lei nº 12.085, de 05 de novembro de 2009 que  transformou uma unidade da UFPA (Universidade Federal do Pará)    e da UFRA (Universidade Federal Rural da amazônia) em UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), tem por objetivo ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária na Amazônia. Atualmente a implantação da UFOPA é o maior projeto de desenvolvimento para a nossa região.
Apesar das instalações estarem em construção, a Universidade alugou espaços e iniciou o período letivo, recebendo 1.200 novos alunos, a primeira turma selecionada por processo seletivo que adotou integralmente notas de Exame Nacional do ensino Médio (ENEM), ingressando em uma estrutura acadêmica inovadora.
Em termos de infraestrutura, está em construção o prédio que abrigará o Instituto de Ciências da educação no Campus Rondon, e do Centro de Formação Interdisciplinar, no Campus Tapajós. Estão previstos para 2011 mais de 36 milhões em investimentos, cujas prioridades serão a construção do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) e a Biblioteca Central, ambos no Campus Tapajós.

Onde foi parar o projeto de construção do núcleo novo da UFOPA

Em Óbidos, no ano passado, os órgãos competentes decidiram alocar o núcleo da nova universidade (UFOPA) da tradicional escola José Veríssimo, no centro da cidade. As atividades de ensino fundamental seriam paralisadas. Grande parte da comunidade obidense não concordou, fez abaixo assinado, esperneou...
A solução seguinte surgiu com a oferta das dependências da escola Raimundo Chaves, no bairro da Cidade Nova. Novo levante da opinião pública...
Em vista desse impasse e do iminente risco de perder o núcleo, organizou-se um grupo de cidadãos obidenses, uma comissão para propor outro caminho para a falta de prédio para abrigar as turmas da UFOPA.
Após diversas reuniões com a presença de muitas autoridades, onde travou-se discussões quanto as consequências da remoção de alunos desse estabelecimento para outras escolas, a população se incumbiu de doar parte do material para a construção do futuro e novíssimo prédio do núcleo da UFOPA em Óbidos. O bom e velho mutirão foi evocado. Quem pudesse doaria tijolo, telha, cimento, ferro, etc. Uma excelente proposta, a sociedade estava engajada. Pensei: nobre atitude essa, não?
Acompanhava os fatos e longe, desconfiado, porém admirado com a inesperada atitude positiva do povo de Óbidos. Era uma iniciativa louvável, a sociedade organizar-se para lutar por educação de qualidade. A satisfação era maior porque o terreno já havia sido adquirido, boa localização, depois de construído o núcleo ficaria uma beleza. Antes de assentarem ao menos um tijolo, a satisfação do povo já era grande.
As notícias eram muito animadoras. A população, juntamente com o poder público, construiria o núcleo da universidade no município. Imaginava como seriam as salas construídas, e pensei ver os filhos da terra, estudando em Óbidos, em um núcleo de encher de orgulho qualquer obidense. Sonho.
Mas a mobilização murchou... Alguém me explique o motivo!
Atualmente, as aulas da UFOPA acontecem nas dependências da escola Raimundo Chaves.

Ainda tenho esperança de que o núcleo seja construído, ao que parece não agora, talvez (ou provavelmente) não nesta administração, pois os ajustes de contas, os cortes no orçamento por parte do governo federal e estadual nos desanimam.
Uma nova administração quem sabe não resolveria o caso? Aí o povo se reuniria novamente: um doaria um tijolo, outro uma telha...







Se você quiser saber mais sobre o assunto Ufopa / Óbidos, visite o Blog: http://www.ufopaobidos.blogspot.com/

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