sexta-feira, 22 de abril de 2011

O CANTO DO ACAUÃ


 Por Marcos

Tenho dez anos, comecei a ler aos quatro anos, e a primeira poesia que me chamou a atenção foi uma de Mario Quintana que diz :

aqui vão todas as letras desde o A até o Z,
pra você fazer com elas o que esperam de você;
Com X escrevo xícara, Com X escrevo xixi,
Não faça xixi na xícara o que irão dizer de ti.

O gosto por leitura vem do incentivo da família principalmente de minha irmã MARIA que tem 13 anos e de meu tio, o M. Lino. Ainda gosto do Mario Quintana, Ziraldo e Maurício de Souza, mais também gosto de ficção meus livros favoritos são o Código da Vinci de Dan Brown, Odisséia para crianças de Romero e Histórias extraordinárias de Edgar Alan Poe.

Com nove anos ajudado por minha irmã escrevi o poema o Canto do Acauã como homenagem ao meu avo que é pescador e diz que o acauã quando canta chama chuva,

O CANTO DO ACAUÃ

O Acauã “chama” a chuva;
Nas águas turvas do aningal,
e vai surgindo uma a uma;
as nuvens do temporal.

A chuva vem vindo...
Os pingos de água vão caindo;
Perto do lago e do rio.
O dia vai ficado frio...

Sobre o rio se forma uma garoa;
Onde passa uma canoa;
Para o destino-lugar;
Onde o homem vai pescar.

Ele pesca o que vier;
Bocó, acari, tucunaré
e vai remando por aí;
por dentro do igarapé.

E de repente aparece o sol;
Iluminando o dia,
Aquecendo a vida,
Florescendo a alegria.
Marcos e Maria

segunda-feira, 18 de abril de 2011

QUANTO CUSTA PARA UM BLOCO SAIR NA RUA?


Contando apenas com o empenho da diretoria, de sócios e simpatizantes, os chamados blocos oficiais trabalham praticamente o ano todo para apresentar na semana do carnaval um desfile à altura das espectativas. Poucos sabem os pulos que os carnavalescos tem que dar para mostrar seu trabalho dignamente.

Por M. Lino

Um percurso entre a magia do carnaval e as reais dificuldades dos blocos

segunda-feira, 11 de abril de 2011

SÃO RAIMUNDO CONTINUA NA LIDERANÇA

Mesmo com empate, Pantera se mantém na liderança do Parazão.

Por João Nunes de Brito*
(Correspondente Amamos Óbidos na Pérola do Tapajós)


A boa campanha que o time vem fazendo ao comando do técnico Charles Guerreiro, animou o torcedor que compareceu em grande número ao estádio. O Pantera enfrentou um adversário disposta a estragar a festa que a torcida preparou no Colosso do Tapajós. No entanto, o jogo foi duro de assistir. Muitos chutões e passes errados. O jeito foi olhar para a arquibancada, lotada de beldades. Para loucura dos “Loucos Alvinegros” o lateral Sató divide uma bola e recebe cartão vermelho. Era o início do pesadelo. No segundo tempo o Águia abriu o placar com Roberto e calou o estádio. A falta de criatividade no meio campo do São Raimundo atrapalhava qualquer tentativa de reação. Para complicar, o São Raimundo teve mais jogador expulso.
Com dois a menos, o jogo parecia perdido, a torcida deixava o estádio, mas o São Raimundo conseguiu achar um gol no final, com jogada de Vélber, que o camisa 8 (Analdo) do Águia desviou com a mão dentro da grande área. Daniel (7) cobrou o pênalti e empatou a partida. A festa soou como uma vitória, pois o time jogou parte de segundo tempo com 9 atletas em campo. O Empate manteve o Pantera na liderança do segundo turno com 4 pontos, com o mesmo número de pontos da Tuna, mas com melhor saldo de gols.



 Clima de descontração no ônibus do Pantera: Vélber e Ney Carioca.


 Belo: aguardando nova oportunidade no time.


 Difícil era encontrar um lugar na arquibancada.


 Torcida rubro-negra chega para incentivar o Pantera.


 Bill Gates no Colosso do Tapajós.


 Saudando a torcida. Empate no final deixa o time na liderança.




sexta-feira, 8 de abril de 2011

ACABOU O CARNAVAL ACABOU O DIVERTIMENTO?


Se assim for, somente em julho haverá algo de interessante na cidade.
Por M.Lino

Acabou o carnaval. Estamos no período da Quaresma. Que saudade do furdunço! Não significa o fim da picada. No entanto, em se tratando da cidade de Óbidos, guardo algumas reservas.
A Quaresma é a época em que a sociedade obidense se divide em duas classes distintas: de um lado estão os frequentadores assíduos das celebrações cristãs, de outro os célebres simpatizantes do Calçadão da Fama.
Ainda não é o juízo final a colocar à direita os eleitos e à esquerda os maus. Trata-se de falta de opções. Ou o cidadão se enquadra em uma dessas classes ou fica deslocado. Após a “cremação do Pai da Pinga” a coisa ficou ainda pior. Procura-se um lugar onde ir e não se encontra, um programa cultural, sim porque o carnaval é a maior expressão cultural na cidade, e já que acabou não há outra escolha. Acabou o carnaval acabou a diversão? Se assim for, somente em julho haverá algo de interessante na cidade. Não pensemos assim. Vejamos como nem tudo está perdido. Há o futebol nos finais de semana no estádio Arizão. É a melhor oportunidade para atualizar o repertório de palavrões. Bom, fora isso... não há mais o que fazer na cidade. A não ser encher a cara no boteco mais próximo. Geralmente é a opção preferida dos jovens, infelizmente. Por isso, há muito tempo a cidade não revela nenhum craque de futebol.
De forma discreta, o transcendente grupo de teatro Getsemani prepara o espetáculo sacro sobre a paixão e morte de Jesus Cristo. Tive a grata oportunidade de diversas vezes assistir o trabalho desses artistas que representam a maior expressão da arte cênica na cidade. O espetáculo merece aplausos, os atores e organizadores também. Mas, depois que acaba a Semana Santa, ao que parece, o grupo desencarna e passa a ter uma vida totalmente alheia. Pelo menos não temos mais notícias de outro trabalho de vulto quanto o da Quaresma.
Poderia ser diferente. Poderia e deveria. Quando o poder público falha, como é o caso da falta de apoio a grupos de teatro amador, cabe à população tomar a iniciativa. Aqui o conceituado grupo, como protagonista, promoveria momentos de cultura com mais apresentações, e de quebra revelaria talentos. A população agradeceria.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

RESTAURANTE POPULAR DE SANTARÉM OFERECE REFEIÇÃO POR R$ 2,00


A nova modalidade de alimentação garante uma boa refeição no dia

Por João Nunes de Brito*
(Correspondente Amamos Óbidos na Pérola do Tapajós)

O Restaurante Popular de Santarém é um espaço que oferece alimentação saudável ao preço acessível de R$ 2,00. Com a iniciativa, o governo busca ampliar a oferta de refeições aos trabalhadores urbanos, desempregados e à população de baixa renda, garantindo o direito humano à alimentação adequada.
O Restaurante Popular é um programa do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), regulamentado pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Lei Federal 11.346/2006). Com capacidade para 410 pessoas sentadas, a nova modalidade de alimentação é uma opção para muitos que pouco tem para garantir uma boa refeição no dia. Conta com um cardápio diferenciado priorizando alimentos regionais. A capacidade diária do restaurante é para fornecer até mil refeições. Cada bandejão terá cerca de 1 k de alimento.
O Restaurante Popular fica localizado em local confortável e de fácil acesso, nos altos do Mercadão 2000, na avenida Tapajós.
Bandejão ao preço de R$ 2,00
Cardápio regionalizado

Ambiente com capacidade para 410 pessoas sentadas

segunda-feira, 4 de abril de 2011

SÃO RAIMUNDO VENCE REMO E INICIA BEM O 2º TURNO

Ambas as equipes buscavam iniciar o segundo turno com pé direito,
mas foi o São Raimundo quem levou a melhor.

Por João Nunes de Brito*
(Correspondente Amamos Óbidos na Pérola do Tapajós)


O encontro das feras aconteceu na tarde deste domingo (04/04/11) no Colosso do Tapajós, válido pelo Campeonato Paraense de Futebol. O Pantera Negra e o Leão da capital enfrentaram-se numa partida cheia de lances emocionantes. Não faltou a presença ilustre torcedora do São Raimundo, Tia Lucinda, com a imagem do santo. No entanto, o Remo saiu na frente do placar com Wellington Silva, aos 10 minutos do 1º tempo. Porém, com um jogo dinâmico e convincente, o São Raimundo conseguiu o empate aos 22 minutos, após cruzamento da direita, Leandro Guerreiro chutou forte no canto direito do goleiro Lopes. Com o apoio da torcida o time da casa cresceu no jogo, Somente aos 15 minutos do 2º tempo aconteceu a virada, com gol de Rodrigo. A partir daí o time administrou a vitória, e segurou a pressão do Remo que tentava reagir na partida. Em um ataque veloz, o jogador Vélber cruzou na área e Leandro Guerreiro escorou para o gol. Final, 3 x 1 São Raimundo.
Houve apenas um pequeno incidente com a torcida do Remo, que ao tentar colocar uma bandeira na grade de proteção foi impedida por grande número de torcedores do Pantera, rapidamente a polícia militar interviu e armou um cordão de isolamento entre as torcidas, para evitar possíveis confrontos. A torcida saiu reclamando da superlotação do estádio e muitos tiveram que assistir o jogo espremidos junto à grade de proteção.
Delegação do Remo saindo do hotel rumo ao Colosso do Tapajós.

Rafael Mourisco, capitão do remo.

Torcida chegando ao estádio.

Torcedores de todas as idades lotaram o Colosso do tapajós.

Tia Lucinda e a  fé em São Raimundo.

Torcida do Remo, mesmo em pequeno número esteve presente.

A polícia militar teve que conter os ânimos da torcida do São Raimundo.

Torcedores assistiram ao jogo espremidos na grade de proteção.

sábado, 2 de abril de 2011

INOVAÇÃO ACADÊMICA NA AMAZÔNIA

A UFOPA aposta na inovação, interdisciplinaridade e formação em ciclos

Por João Nunes de Brito*

O governo federal sancionou a Lei nº 12.085, de 05 de novembro de 2009 que  transformou uma unidade da UFPA (Universidade Federal do Pará)    e da UFRA (Universidade Federal Rural da amazônia) em UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), tem por objetivo ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária na Amazônia. Atualmente a implantação da UFOPA é o maior projeto de desenvolvimento para a nossa região.
Apesar das instalações estarem em construção, a Universidade alugou espaços e iniciou o período letivo, recebendo 1.200 novos alunos, a primeira turma selecionada por processo seletivo que adotou integralmente notas de Exame Nacional do ensino Médio (ENEM), ingressando em uma estrutura acadêmica inovadora.
Em termos de infraestrutura, está em construção o prédio que abrigará o Instituto de Ciências da educação no Campus Rondon, e do Centro de Formação Interdisciplinar, no Campus Tapajós. Estão previstos para 2011 mais de 36 milhões em investimentos, cujas prioridades serão a construção do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) e a Biblioteca Central, ambos no Campus Tapajós.

Onde foi parar o projeto de construção do núcleo novo da UFOPA

Em Óbidos, no ano passado, os órgãos competentes decidiram alocar o núcleo da nova universidade (UFOPA) da tradicional escola José Veríssimo, no centro da cidade. As atividades de ensino fundamental seriam paralisadas. Grande parte da comunidade obidense não concordou, fez abaixo assinado, esperneou...
A solução seguinte surgiu com a oferta das dependências da escola Raimundo Chaves, no bairro da Cidade Nova. Novo levante da opinião pública...
Em vista desse impasse e do iminente risco de perder o núcleo, organizou-se um grupo de cidadãos obidenses, uma comissão para propor outro caminho para a falta de prédio para abrigar as turmas da UFOPA.
Após diversas reuniões com a presença de muitas autoridades, onde travou-se discussões quanto as consequências da remoção de alunos desse estabelecimento para outras escolas, a população se incumbiu de doar parte do material para a construção do futuro e novíssimo prédio do núcleo da UFOPA em Óbidos. O bom e velho mutirão foi evocado. Quem pudesse doaria tijolo, telha, cimento, ferro, etc. Uma excelente proposta, a sociedade estava engajada. Pensei: nobre atitude essa, não?
Acompanhava os fatos e longe, desconfiado, porém admirado com a inesperada atitude positiva do povo de Óbidos. Era uma iniciativa louvável, a sociedade organizar-se para lutar por educação de qualidade. A satisfação era maior porque o terreno já havia sido adquirido, boa localização, depois de construído o núcleo ficaria uma beleza. Antes de assentarem ao menos um tijolo, a satisfação do povo já era grande.
As notícias eram muito animadoras. A população, juntamente com o poder público, construiria o núcleo da universidade no município. Imaginava como seriam as salas construídas, e pensei ver os filhos da terra, estudando em Óbidos, em um núcleo de encher de orgulho qualquer obidense. Sonho.
Mas a mobilização murchou... Alguém me explique o motivo!
Atualmente, as aulas da UFOPA acontecem nas dependências da escola Raimundo Chaves.

Ainda tenho esperança de que o núcleo seja construído, ao que parece não agora, talvez (ou provavelmente) não nesta administração, pois os ajustes de contas, os cortes no orçamento por parte do governo federal e estadual nos desanimam.
Uma nova administração quem sabe não resolveria o caso? Aí o povo se reuniria novamente: um doaria um tijolo, outro uma telha...







Se você quiser saber mais sobre o assunto Ufopa / Óbidos, visite o Blog: http://www.ufopaobidos.blogspot.com/

BOTOS DÃO SHOW PARA TURISTAS AMERICANOS

O grupo encantou-se com saltos e rabanadas do  lendário animal.
Por João Nunes de Brito*
(Correspondente Amamos Óbidos na Pérola do Tapajós)

A população, que visita as feiras e mercados da cidade, além de notar, com o final do defeso, o aumento da variedade de  peixes,  confere   também que o preço está acessível e a quantidade do  produto satisfaz a todos os gostos.
Mas o que mais chama atenção na feira do peixe é o show que os botos proporcionam aos visitantes da feira. O senhor Ronaldo Ribeiro. Mais conhecido como “Índio” é quem vende o “show”. Ao custo de R$ 1,00, o espectador pode lançar no rio um peixe que é amarrado em uma linha. A performance dos botos depende da habilidade da pessoa em lançar a “isca” na água. Índio usa também uma espécie de sino para chamar os botos e conhece-os pelo nome.
Este período é o auge da temporada de turistas na cidade. Navios estrangeiros aportam nas docas e os visitantes desembarcam para conhecer as peculiaridades do lugar.
Um grupo de americanos visitou a Feira do Peixe e encantou-se com os botos. Os saltos e rabanadas causaram alguns sustos nos turistas pouco habituados ao contato com os animais amazônicos.