segunda-feira, 21 de março de 2011

COLETA DE LIXO: OS PROBLEMAS CONTINUAM

Insuficiente e irregular no bairro da Cidade Nova e em outros bairros.

Por M. Lino

Não é de hoje que o problema afeta os bairros mais afastados do centro da cidade. O centro comercial é onde prioritariamente a coleta de lixo é feita. Mesmo assim, não é difícil deparar-nos com monturos de lixo nas calçadas dos comércios.
Nos bairros periféricos, ou nem tanto assim, a situação piora. O cidadão tem que contar com a boa vontade dos coletores, ou ainda com a sorte, adivinhar momento em que o trabalho vai ser executado. Os próprios moradores fabricam caixas onde depositar o lixo, mas, geralmente os inúmeros cães vadios que perambulam pela cidade, derrubam as caixas e espalham o que há ali, outras vezes os urubus furam os sacos plásticos e espalham as imundícies, pois não há lugares adequados para armazenar o lixo.
Quem pode, e tem como, jogar o lixo faz por conta própria. Resta ao cidadão menos aquinhoado esperar pelo poder público.

PROBLEMAS NA COLETA DE LIXO

Entre outras dificuldades, as mais recorrentes:

1º A coleta de lixo não vai em todos lugares, grande parte da população fica impossibilitada de ter acesso a esse serviço.
2º Não há caixas de coleta de lixo adequadas e à disposição, para a população depositar o lixo.
3º O destino do lixo é incerto.
4º Não há aterro sanitário, o lixo é jogado a céu aberto.

CRATERAS, LIXO E ENXURRADAS

As fortes chuvas ocorridas nos últimos meses provocaram inúmeros transtornos, principalmente para os moradores da travessa Independência, ruas Belém e José de Alencar no bairro do Engenho.
Como se não bastasse as péssimas condições das ruas, eles tem que enfrentar o problema da erosão que ameaça as casas nos dias de chuva intensa.
A Secretaria de Infraestrutura tem procurado contornar a situação, jogando na rua José de Alencar a chamada “tabatinga”, o material inadequado é levado pela enxurrada e vai parar dentro do chavascal de onde a COSANPA (Companhia de Saneamento do Pará) capta água que abastece parte da cidade. A quantidade de terra que desce das ruas (Belém e José de Alencar) é enorme, e a cada chuva é depositado no leito do igarapé. Podemos caminhar por entre as aningueiras onde antes era o igapó. A água do igarapé “Engenho” de clara, mudou para a cor parda de tanta tabatinga.
A cratera que se formou no cruzamento da Independência com a Belém mete medo. Na tentativa de tapar o buraco, a população joga lixo e carniça no precipício, lixo este que é levado pelas águas na direção dos poços da COSANPA e do aningal que circunda o manancial, atulhando ainda mais o igarapé conhecido como “Veia”. Lembro mais uma vez que é desse manancial que é retirado água para abastecer parte da cidade de Óbidos.
















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