Por M. Lino
A variedade de programação ofertadas pelas emissoras de televisão aos cidadãos obidenses é reduzida e restringida, em certos horários, desprovida de conteúdo relevante.
Em embate constante por audiência as emissoras apostam nos programas sensacionalistas e que exploram a desgraça alheia como modo de garantir o IBOPE.
O cidadão fica sem alternativas. No final de tarde, por exemplo, ou o sujeito assiste o Datena ou Os Casos de Família. Um dilema e tanto, não concordam?
Como contraponto à essa situação de cartel da baixaria o governo estadual dispõe o sinal da TV Cultura na cidade de Óbidos. No entanto é a coisa mais difícil sintonizar o sinal da Cultura. A referida TV, custeada com recursos públicos, apresenta variada programação, onde destaca-se as peculiaridades culturais do estado do Pará e da Amazônia. Porém, o grande problema é que quando a TV Cultura entra no ar uma semana passa duas fora do ar.
O cidadão fica privado do direito de assistir a programação da TV, de contar com uma opção de programação menos pesada, instrutiva e que foge da baixaria e do apelo em que se tornou a programação das emissoras.
Pergunta-se:
- Há um responsável por controlar o sinal da TV Cultura em Óbidos
- Está ganhando para realizar esse trabalho
- Os equipamentos necessários para retransmissão estão funcionando corretamente
- Encontram-se avariados
A população gostaria de saber as respostas.
A Tv Cultura é custeada com dinheiro público, volto a repetir, os paraenses tem direito a receber o sinal da emissora, porém, o que está acontecendo?
Sobram perguntas e faltam explicações.
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